segunda-feira, 27 de abril de 2009

O USO PEDAGÓGICO DO BLOG

Muito mais do que repositório de conteúdo ou instrumento de rápida difusão de informações na web, o blog tem se tornado um recurso bastante eficiente de aprendizado e comunicação dentro de sala de aula. Para discutir o assunto, a Campus Party Brasil 2009 reuniu os educadores Barbara Dieu, uma das pioneiras no uso das TICs em sala de aula, Éric Messa (FAAP/SP) e Claudir Segura (PUC-SP) e o pesquisador do Instituto Macuco, Luiz Biajoni.

De acordo com os palestrantes, além de ser uma ferramenta para que o aluno mostre o que aprendeu, tanto para o professor quanto para os seus colegas, o blog também é um instrumento para a construção de uma rede de comunicação e de troca de informações entre os usuários.

Éric Messa, professor de Direção de Arte, Produção Gráfica e Novas Tecnologias da Comunicação na FAAP/SP, mestre em Comunicação Semiótica pela PUC/SP e membro do núcleo de Pesquisa em Hipermídia na mesma universidade, acrescenta que nessa construção coletiva e compartilhada do conhecimento via blog, jovens e professores ganham, uma vez que “o uso da ferramenta desperta no aluno o interesse de pesquisar melhor um determinado assunto antes de publicá-lo”.

O educador ainda apontou a importância de incluir no conjunto de lições que o professor deve passar para o aluno durante a utilização das TICs na educação, o uso ético da Internet. Para Messa usar o blog em sala de aula tem a vantagem de inibir hábitos como o copy e paste, muito comum entre os estudantes. “Por se tratar de um blog, todo o material publicado se torna público. Isso cria um senso de responsabilidade na cabeça do aluno, uma vez que fica fácil, por meio de uma simples pesquisa na web, saber se aquele material foi copiado ou não”, explica.

Ouça a entrevista completa com o professor Éric Messa e participe da discussão sobre o uso do Blog em sala de aula que está acontecendo no Blog do EducaRede no Campus Party. Disponível em www.Educarede.org.br
Tudo isto é verdadeiro se o blog for acessado e cumprir sua função de comunicar.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

ATENÇÃO PROFESSORES, DIVULGUEM !
http://www.agendadoestudante.com.br/
Site orientado aos estudantes de Ensino Médio, traz artigos, notícias, informações sobre cursinhos, vestibulares, universidades, profissões.
Alô Alô!http://www.museudotelefone.org.br/aloalo.htm“Alô Alô!”, almanaque eletrônico lúdico e interativo produzido para crianças, principalmente as que estão cursando o Ensino Fundamental. Brincando, os estudantes entram em contato com informações sobre a evolução das telecomunicações no Brasil. Na seção “Ajude a telefonista”, por exemplo, as crianças podem entender como eram realizadas as ligações telefônicas no passado e o papel das telefonistas na intermediação dessas chamadas. Há ainda quebra-cabeças e variações do "Jogo dos 7 Erros".
Também encontrado em: Arte e Cultura, Educação e Tecnologia, Jogos Educativos
Associação de Leitura do Brasil (ALB)http://www.alb.com.br/Tem por objetivo promover o debate crítico da leitura, desenvolvendo estudos e pesquisas, organizando seminários e congressos, publicando livros e revistas. Congrega pessoas interessadas no estudo e discussão de questões relativas à leitura, nos seus aspectos teóricos e práticos.
Também encontrado em: Educadores
http://www.eaprender.com.br/
Site para estudantes, pais e educadores, rico em conteúdo para pesquisa escolar. Os dados são classificados por faixa etária e área de conhecimento. No canal Literatura Online é possível fazer download de graça de obras completas.



World Wide Web faz 20 anos e o mundo inteiro está convidado para a festa

Por José Alves

Os pais da web, Tim Berners–Lee (de posse do Information Management: A Proposal) e Robert Cailliau.
"Uma idéia vaga, mas altamente interessante", essa foi a resposta por escrito que Tim Berners–Lee recebeu de seu chefe no CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear), Mike Sendall, ao apresentar, numa sexta–feira, 13 de março de 1989, o documento "Information Management: A Proposal" (gerenciamento de informação: uma proposta), em que descrevia o seu projeto elaborado em parceria com Robert Cailliau: um conjunto de documentos de hipertexto interligados e acessíveis pela Internet. Hoje, a "idéia vaga" mantém conectadas 1,5 bilhão de pessoas e hospeda 215 milhões de sites pelo mundo afora, segundo dados da Netcraft em fevereiro de 2009. Vinte anos depois, o papel com a resposta de Sendall a Berners–Lee encontra-se exposto numa vitrine do CERN como se fosse uma certidão de nascimento da World Wide Web. Os inventores da WWW já imaginavam no que a proposta poderia se tornar? "Sim, senão não a teríamos chamado de World Wide Web (rede mundial) antes mesmo de ter qualquer código em funcionamento", disse Robert Cailliau em entrevista à Folha de São Paulo.World Wide Web e InternetÉ muito importante esclarecer que World Wide Web e Internet não são a mesma coisa, mas complementares. A Internet é um sistema global de comunicação de dados que nasce no auge da Guerra Fria, no final da década de cinquenta, por meio do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que concebeu a ARPA - Advanced Research Projects Agency, para liderar as pesquisas de ciência e tecnologia aplicáveis às forças armadas. Com o objetivo de desenvolver projetos em conjunto, sem o inconveniente da distância física nem o risco de se perder dados e informações de uma base destruída em caso de combate, foi criada a ARPANET - ARPAnetwork, ampliada nos anos seguintes com novos pontos em todo os Estados Unidos, além de incluir também as universidades.Já a World Wide Web, responsável direta pela democratização do acesso à Internet, é um dos serviços que o sistema global de comunicação de dados possui, com páginas interligadas, que combinam texto, imagem, áudio e vídeo. Pode-se dizer que a WWW lincou com o mundo uma forma de comunicação que era restrita às universidades e às forças armadas, possível a partir do momento que o CERN abriu a web ao público e renunciou ao pagamento de licenças ou a um patenteamento da invenção de Berners-Lee e Cailliau. Se os pesquisadores tivessem pedido altas taxas de licença de uso, provavelmente a World Wide Web e a Internet não teriam se tornado o sucesso que são hoje.As ferramentas necessárias para o funcionamento da rede, o protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol), a linguagem HTML (HyperText Markup Language), o primeiro software de servidor HTTP, o primeiro navegador (chamado WorldWideWeb) e as primeiras páginas, ainda rústicas, de textos e links que explicavam o funcionamento da própria WWW foram desenvolvidas por Berners-Lee em 1990. Em 1993 surgia a versão 1.0 do navegador Mosaic, criado pelo estudante de computação norte-americano Marc Andreessen. O programa inovou por ser totalmente gráfico, tornando a navegação na rede mais amigável e acessível. Em 1994, o Mosaic virou software comercial e foi rebatizado como Netscape Navigator. Anos mais tarde, o Internet Explorer, da Microsoft, tornou-se o principal navegador da rede. Hoje, além dos navegadores desenvolvidos comercialmente, existem aqueles projetados para serem usados gratuitamente, como o Mozilla Firefox.
Web 3.0 e o futuro da rede mundial de computadores
Ao prever o que será da WWW, Berners–Lee afirmou que "a web é uma tela em branco, as pessoas estão sempre inventando coisas novas e maravilhosas que não poderíamos imaginar". É verdade, ter exatidão em relação ao que surgirá é praticamente impossível, mas a tendência, segundo Sérgio Amadeu, é a evolução na forma do internauta interagir com o mundo virtual, a chamada web 3.0, que tende a ser a continuidade dos avanços colaborativos que por sua vez desembocará na Web Semântica. Com ela, os mecanismos de busca e a estruturação dos servicos na rede serão mais rápidos e mais eficientes.Além disso, possivelmente haverá um crescimento de aplicações para celulares e tecnologias móveis.
Outras projeções de Amadeu são a crise no ensino formal, se levarmos em consideração a estrutura em que está baseada a Educação oficial, e a expansão da banda larga, com a conseqüente melhoria das tecnologias de conexão, que apontaria para a web 3D, abrindo assim caminho para o avanço da estética dos games e sua transposição para diversas outras áreas. Quem viver, verá!